Zoe e o seu marido passaram pela devastadora perda de 5 bebés. Neste livro acompanhamos a sua história, incluindo a criação da fundação Mariposa Trust que acolhe pais enlutados.
Não há de facto muitos livros sobre a perda gestacional em Portugal. No entanto, existem alguns exemplos de mamãs que decidiram contar a sua história e dos seus bebés em forma de livro.
Há também livros mais gerais sobre o luto e ainda, para quem souber inglês, algumas leituras que recomendamos publicadas em Inglaterra e que podem ser adquiridas online.
Livros sobre perda gestacional: sugestões
“Hoje é o dia certo para nascer”, de Carla Sofia Santos
Um relato alucinante, desde a criação de um sonho ao seu descalabro, onde abundam a fé e a esperança em Deus para transpor obstáculos.
Cristina Costa conta-nos a sua história, a de uma Mãe com 4 filhos, dois na Terra e dois no Céu. Proibido Comparar é uma história de morte, de consecutivos lutos, mas também uma história de vida, de relações criadas e amplificadas.
“Os anjos não comem chocolates”, de Andreia Sanches
Os Anjos não Comem Chocolate fala-nos de amor, sofrimento, coragem – e, acima de tudo, da extraordinária capacidade do ser humano de encontrar um sentido para tudo. Até para o impensável.
Um dos momentos mais bonitos de uma gravidez é contar aos filhos que se tem, que vem aí um bebé. Um irmãozinho ou irmãzinha. Mas, quando eles não vêm para casa, há conversas delicadas a ter com esses filhos.
Dependendo da idade, pode haver mais ou menos compreensão do que aconteceu. No entanto, percebemos que as crianças expressam a sua dor ou emoções de forma diferente.
A pensar nisto, fizemos uns desenhos para colorir, como forma de incluir o bebé que perdeu na vida dos seus filhos.
Com a chegada das festas, estes são de tema natalício. Esperamos que gostem.
Temos um miminho para quem nos visita. Sabemos que, infelizmente, em muitos casos, não há sequer um registo de nascimento e de óbito. Pouco é o que guardamos, em termos físicos, dos nossos filhos que tanto amamos. Por isso, prepararmos estes certificados que podem descarregar e preencher com os dados do vosso(s) bebé(s).
Assim como a tragédia da perda em si, há que reconhecer um dos grandes momentos na vida de um pai: contar aos filhos que já tem, que o irmão ou irmã que vinha a caminho, já não vem para casa. Por isso, neste artigo, damos dicas de como ajudar após a perda de um bebé quando há outras crianças.
À primeira vista, pode parecer que bebés e outras crianças mais novas não percebem bem o que se passa quando há acontecimentos trágicos como a morte de um familiar. No entanto, as crianças são muito sensíveis aos sentimentos das pessoas à sua volta.
Consequentemente, o seu comportamento pode mudar, podem tornar-se mais dependentes e os seus hábitos de sono e comida podem mudar.
Compreensivelmente, isto pode ser árduo para os pais que estão exaustos com a sua tristeza e angústia. Desta forma, se puder ajudá-los a tomar conta deles, isto dar-lhes-á algum tempo para descansarem. Tal como esta pode ser uma boa maneira de ajuda, também pode ser melhor para a criança ficar na sua própria casa e passar tempo com os seus pais e consigo.
É importante que os pais partilhem com a criança o que aconteceu. Logo, o que é dito à criança depende da sua idade e capacidade de compreender, das perguntas que faz e das decisões dos pais.
Preste atenção à linguagem que os pais usam para melhor ajudar quando há outras crianças.
Outra forma de ajudar após a perda de um bebé quando há outras crianças é falar sobre o que foi dito à criança e saber qual a linguagem que foi utilizada para seguir o mesmo exemplo.
Poderá notar que a forma como os pais lidam com os filhos que estão vivos pode mudar. Por exemplo, podem tornar-se extremamente protetores. Assim como outros poderão relaxar as regras.
Portanto, é importante perceber que eles estão a tentar fazer o melhor possível numa situação desesperante.
Apoio: Desenhos para colorirem para lembrarem o irmão/irmã
Oferecemos, nesta página, alguns desenhos que podem descarregar, imprimir e dar às crianças para pintarem como forma de lembrar o irmão/irmã.