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D. F.

26-02-2023: o pior dia da minha vida!


Com um único corrimento transparente com alguns raios de sangue, dirigi- me ao hospital apenas por descargo de consciência…

Cheguei feliz com uma barriguinha espevitada nesse dia para 12 semanas e 3 dias.
Quando chamada para observação, a médica, ainda interna, comentou que não sabia mexer numa das máquinas e, quando fizemos a primeira eco, decidiram passar para outra máquina.

Foi tudo tão rápido que fiquei sem acreditar que o meu tão sonhado bebé estava morto dentro de mim há quase 3 semanas.
Os enjoos continuavam e o dr Google dizia que eram boas notícias. Era a gravidez a evoluir.

Apesar de um início de gravidez muito turbulento, em que me separei do pai do meu bebé por me ter pedido que abortasse, de muito ter chorado, de dois picos de tensão alta, nada fazia prever este desfecho.

Era na sexta que ia fazer a ecografia do primeiro trimestre…
Dada a notícia chorei compulsivamente e optei por ficar internada …

Era isso ou ir para casa e preocupar ainda mais a minha mãe que também já sonhava com este feijãozinho.
Não voltei a sangrar nesse dia e só queria estar sozinha!

Sinto-me vazia, como se o meu futuro idealizado tivesse agora sido cortado em mil pedaços e tivesse manchado.

Estava sozinha e com medo. Nessa noite não dormi, pedi muito a todos os contactos que pude que me fizessem mais uma ecografia, queria muito uma segunda opinião, a máquina podia ter algum problema, pensei… ou talvez o feto tivesse realmente menos semanas porque eu não era regular…

Fiz então a ecografia antes de iniciar o restante tratamento… uma médica amorosa e paciente, mostrou-me tudo e explicou-me tudo. Fez toda a diferença. Ainda muito chorona, mas já mentalizada !

Só à noite é que as duras cólicas vieram e o corpo pedia-me que fizesse força…

Duas vezes a fazer uma força lá do fundo das costas e dois enormes coágulos saíram; era o meu bebé com toda a certeza!

Tranquiliza-me a fé de que o bebé cumpriu a sua missão e, apesar de tudo, continua a ser ele que me tornou mãe! O meu bebé só aprendeu a voar.

Voltei a observação e, apesar do bebé já não estar lá, ainda tinha muita coisa para sair, mais um ciclo de tratamento para ver se conseguimos evitar uma ida ao bloco!

Tive alta, confiaram que o meu corpo se encarregaria do resto e não tive de passar pelo medo que a anestesia já me estava a causar.

Ontem foi o único dia que não chorei, sentia-me tão culpada por isso … simplesmente estava vazia!

Com a alta, despedi-me daquela cama com um colo vazio, o sonho de sair com o amor da minha vida no ovinho deu lugar a uma dor nas entranhas, a um desgosto de alma e um coração em milhares de pedaços. Estou em casa, voltei à realidade e nada assusta tanto…

Tive dores fortes, mas a dor de não ter aqui o meu bebé é mais forte do que tudo….apesar de ter ficado pelas 9 semanas e eu só ter descoberto quase 3 semanas depois, o meu ratinho de 4 cm tornou-me Mamã.

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Virgínia

Tenho 43 anos e uma filha com 21 anos e disse sempre que não queria mais filhos; pelo o parto ter sido complicado e por vários motivos pessoais.

Com os anos, fui sentido de novo essa vontade. Por várias razões, foi-se adiando, até que este verão, a 26 de Agosto, estava de férias, após um grande atraso menstrual – pensando eu que seria mais um atraso ou talvez uma pré-menopausa-, fiz um teste rápido que deu positivo.

Passado estes anos todos, fiquei super feliz! Apressei-me em marcar consulta para fazer avaliação, uma vez que segundo as minhas contas, estaria de 7 semanas.

No dia 06/09 fui à primeira consulta um pouco apreensiva mas feliz, a minha obstetra segue-me desde os 18 anos, é uma excelente profissional em quem confio plenamente. Ao iniciar a eco transvaginal começou por explicar o que via e, de repente, um silêncio. Rapidamente entendi que algo não estaria bem… Disse que tinha dúvidas e não conseguia confirmar se estava tudo bem, teríamos de repetir a eco uma semana depois porque ou não estava de tantas semanas ou a gravidez não estava a evoluir. Fiquei sem chão, pensando e mentalizando-me para o pior. Passei uma semana super angustiada.

No dia 13/09, como combinado, la estávamos nós para repetir a eco. Mantiveram-se as dúvidas mas disse-nos para não ter esperanças porque achava que não estava a evoluir. Agendamos para dia 15/09 eco com colega para segunda opinião e nova avaliação. Mais uma vez fiquei com o coração nas mãos e mentalizei-me para o pior… No dia 15/09 lá estávamos nós, à hora combinada, e confirma-se o que ninguém quer ouvir: não há batimento cardíaco, segue-se o diagnóstico de aborto retido às 6 semanas e 2 dias.

após tantos anos perdi o meu 2° filho. Sentimento de revolta, raiva e a questão mas porquê?

Parecia que estava em piloto automático, dirigimos-nos à receção para efetuar o pagamento e agendar a consulta de avaliação. Ao sair da clínica desabei, estava confirmado, após tantos anos perdi o meu 2° filho. Sentimento de revolta, raiva e a questão porquê ao fim de tantos anos?

Conforme indicações, iríamos aguardar uma semana para ver se o corpo fazia a rejeição. Já estava com algumas cólicas, mas o processo desencadeaou-se na noite de 17/09/2022 para 18/09/2022 com cólicas e perdas de sangue. O pior aconteceu às 7h00 da manhã de dia 19/09/2022, senti cólicas fortes e perdas, fui rapidamente à casa de banho mas não cheguei a tempo… caiu o saco gestacional com o embrião para o meu penso. Fiquei sem chão: estava ali o meu bebé e fiquei sem ele…

Sei que para as pessoas à nossa volta também não é fácil ajudar, uma vez que nós é que passamos físicamente e psicologicamente por este processo todo, mas senti-me desesperada, sem chão. Seguiram-se quase duas semanas completas com perdas de sangue e dores devido às contrações do útero. Sentia-me um caco, sem vontade de fazer nada, e em alguns períodos do dia muito triste e chorosa. No dia 27/09/2022 fui à consulta de avaliação, após eco transvaginal, estava quase tudo “limpo” só faltavam alguns coágulos, o processo tinha decorrido naturalmente, sem medicação e sem curetragem. Sentia-me muito cansada, foi me prescrito ferro e ácido folico para 20 dias com recomendação para descansar e recuperar ao meu ritmo.

Jà decorreram quase 3 semanas após o aborto, começo a sentir-me melhor fisicamente mas psicologicamente tenho alturas de tristeza e muio choro… Encontro-me ainda de baixa, irei retomar a minha atividade dia 17/10 espero estar com forças para regressar à minha vida.

Queria partilhar o meu testemunho porque acho que pode ajudar outras pessoas a passarem pela mesma situação. Acabei por me sentir sozinha nesta bolha de felicidade porque no meu caso, o meu marido e a minha filha, não reagiram muito bem à notícia da gravidez, ficaram os 2 em estado de choque não estavam à espera ao fim de tantos anos,e por opção, não divulgamos que estava grávida até confirmar que estaria tudo bem.

Após o diagnóstico, têm sido incansáveis até porque acho que se sentem impotentes face a este sofrimento, e os homens na minha opinião não demonstram tanto as suas emoções. 

Quero dizer que o facto de nos dizerem “ainda bem que foi cedo se fosse mais tarde era pior” ou “não foi é porque não tinha de ser” não ajuda, sei que a intenção é boa, mas para quem está em sofrimento só nos deixa mais um sentimento de tristeza . Por vezes é suficiente uma mão dada, um abraço, “estou aqui se precisares de alguma coisa” ou simplesmente “como estás?”. Cada pessoa tem de viver a dor à sua maneira, e a partir do momento em que há um teste positivo, estamos a gerar o nosso filho, é uma perda e há que fazer o luto.

Perdi o meu segundo filho e vai permanecer em mim para sempre… 

Desejo força para todas as pessoas que como eu passem por uma perda. E espero em breve conseguir seguir o meu caminho e voltar à minha vida embora sempre com o coração apertado porque é uma situação muito difícil.

Resta-me agradecer o apoio de todos os nossos próximos que têm sido incansáveis e me têm dado forças para seguir, sem eles seria impossível. 

O nascimento seria no mês de abril de 2023, impossível não pensar em datas. 

Um beijinho e força a todas.

À minha estrelinha: estarás para sempre no meu coração.

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Gravidez ectópica: dos sintomas às causas

gravidez ectópica

Uma gravidez ectópica é uma das causas de perda gestacional no 1º trimestre de gravidez. Se passou ou está a passar por uma gravidez ectópica, lamentamos imenso. Procuraremos, neste artigo, apresentar o máximo de informação sobre sintomas, causas, tratamento, e cuidados. 

A gravidez ectópica é caracterizada pela implantação e desenvolvimento do embrião fora do útero, podendo acontecer nas trompas, ovário, colo do útero, cavidade abdominal ou cérvix. A forma mais comum é a tubária, que ocorre dentro das trompas de Falópio. Como sintomas podem surgir uma forte dor abdominal e um substancial sangramento vaginal, sobretudo no 1º trimestre. Se sentir algum destes sintomas, deve contactar de imediato o seu médico. 

Causas e tratamento da gravidez ectópica

Esta é uma situação muito delicada e é importante perceber em que local se encontra o embrião através de uma ecografia. Desta forma, é possível determinar qual o tratamento mais adequado. 

A gravidez ectópica é uma situação pouco frequente. Gestações fora do útero correspondem a cerca de 1 a 2% de todas as gravidezes. No entanto, há causas que estão muito associadas a este tipo de gravidez, como alterações na tuba uterina, gravidez ectópica anterior, histórico de endometriose, doença inflamatória pélvica anterior, uso do DIU (que raramente falha, mas quando ocorre o risco de gravidez tubária é muito elevado), entre outras. 

Se não for tratada, a gravidez ectópica pode representar risco de morte para a mãe, por isso é importante que seja detetada o quanto antes. Sabemos que é triste e que é estranho pensar no termo “tratamento” associado a uma gravidez, mas infelizmente, nestes casos, não há nada que se possa fazer a não ser cuidar de si. 

Existem dois tipos de tratamento: cirúrgico ou medicamentoso. Se for diagnosticada precocemente, é possível tomar um medicamento que impede o desenvolvimento do embrião. Nesse caso, será como um aborto.

O tratamento cirúrgico consiste na retirada do embrião e da trompa, o que pode ter de acontecer em caso de rutura de trompa. No caso de haver a necessidade de laquear uma trompa de Falópio, as probabilidades de engravidar novamente diminuem cerca de 50%, sendo que após a existência de uma gravidez ectópica, há ainda cerca de 15% a 20% de probabilidade de vir a ter outra.

Como prevenir?

Infelizmente é muito difícil de prevenir, pois a grande maioria deste tipo de gravidez surge em mulheres sem fatores de risco conhecidos. No entanto, a maioria das gravidez ectópicas são casos únicos. 

Após o tratamento da gravidez ectópica

Seguem-se consultas de acompanhamento. Os exames e testes que vai precisar vão depender do tipo de tratamento que seguir. Se o tratamento foi medicamentoso, deverá, por norma, esperar três meses antes de voltar a engravidar. Normalmente, é recomendado esperar, nestes casos, dois ciclos menstruais antes de voltar a tentar, o que também pode ajudar a processar o que aconteceu e a fazer o seu luto. 

Uma gravidez deste género é sempre uma perda gestacional. Por favor, faça o seu luto e não carregue esta dor sozinha. Procure ajuda, sempre que precisar! Seja ajuda médica ou psicológica. 

Após uma gravidez ectópica, é fundamental que a primeira ecografia de uma gravidez seguinte seja realizada um pouco antes do normal, por volta das sete semanas.

Fontes consultadas:

Pumpkin – Gravidez ectópica: o que é, quais os sintomas e o que fazer

Mãe me quer – Gravidez ectópica: o que é, causas e tratamento

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Aborto de repetição

A dor e a surpresa de uma perda gestacional precoce são, por si só, uma experiência traumatizante. No entanto, há famílias que passam por este tipo de perda uma, outra e outra vez. Quando três abortos consecutivos ocorrem antes das 22 semanas, com os mesmos progenitores, considera-se uma situação de aborto de repetição.

O aborto de repetição afeta entre 1 a 5% das mulheres em idade reprodutiva.

Atualmente, em Portugal, podem ser realizados exames para apurar possíveis causas de perdas gestacionais precoces após a terceira perda. Ainda assim, mesmo depois de investigação, cerca de 50% dos casos continuam sem explicação clínica.

Aborto de repetição: possíveis causas

Apesar das causas genéticas serem, geralmente, responsáveis por cerca de 50% dos casos de aborto antes das 10 semanas de gestação, outras causas incluem:

  • causas anatómicas (como o útero septado e o útero bicórneo),
  • causas endócrinas (como alterações da tiroide)
  • causas imunológicas, infeciosas
  • trombofilias (alterações da coagulação do sangue que podem resultar em trombose) e outras. 

De facto, há, ainda, muitas áreas cinzentas no que diz respeito às causas e tratamentos de abortos de repetição e outras perdas gestacionais. Contudo, segundo um estudo recente do The Lancet, podem estar relacionadas com o uso de progesterona em gravidezes após a perda para que a gestação seja levada a termo com taxas substanciais de sucesso. Num outro estudo, a Tommys publicou informação também muito útil em relação à progesterona e medicação ligada à diabetes para otimizar as probabilidades de uma gravidez com sucesso.

Contudo, há muitos fatores em jogo que podem afetar o risco de aborto como a idade materna ou dos progenitores, historial de perdas anteriores, entre outros.

Por isso, é importante oficializar, clinicamente, as perdas que se tem. Sabemos que é triste, mas, desta forma, ser-lhe-ão oferecidos exames que poderão prevenir futuros abortos espontâneos.

Infelizmente, há ainda muitos casos em que as causas não são descobertas e isto afeta imenso os casais.

De qualquer forma, como já notámos, para a maioria das mulheres em idade reprodutiva, a gravidez é, por si só, um acontecimento transformativo e o aborto representa mais do que simplesmente a perda do produto de conceção.

Representa, principalmente, a morte de um filho, a mudança súbita de planos e expectativas e pode, até, despertar dúvidas sobre a sua competência como mulher e como pais. E o processo de luto não é fácil. Tem direito a chorar pelo bebé que perdeu. Seja ele o primeiro, segundo, terceiro…São todos seus e todos importam.

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Aborto Retido

Independentemente do tempo da gravidez, uma perda, vem sempre com o seu peso físico e emocional. Assim, neste artigo, escrevemos sobre uma complicação de uma das perdas gestacionais precoces mais comuns: o aborto retido.

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Geralmente, entre a oitava e a décima segunda semana da gestação é confirmado, em consulta, que o bebé, infelizmente, morreu no útero. Este é, muitas vezes, chamado um aborto incompleto.

Nestes casos, o corpo retém o saco gestacional, embrião e outros tecidos, demorando semanas (por vezes meses) a libertá-los naturalmente.

Por norma, quando se recebe esta terrível notícia, a equipa médica vai recomendar, primeiramente, deixar que o corpo aja de forma natural. Por outro lado, se não for esse o caso, poderão dar-lhe medicação. Esta serve para estimular a expulsão de material e feto do útero.

Na eventualidade deste método não funcionar, há como alternativa um procedimento cirúrgico para limpeza uterina.

Por vezes, algumas mães escolhem o tratamento de esvaziamento uterino imediatamente. Afinal, este é mais rápido e oferece algum controlo sobre a situação. Contudo, não deixa de ser um procedimento invasivo que poderá provocar consequências na mulher. Assim, tire, por favor, tempo para discutir com o seu ginecologista ou obstetra as suas opções. Desta forma, ficará mais confiante de que está a tomar a decisão mais acertada para si.

Aborto Retido: Causas e Sintomas

Tal como num aborto espontâneo, este pode trazer consigo alguns sintomas, ou ser assintomático. Por isso, em alguns casos, passam-se semanas sem que as mães percebam que a gravidez não está a evoluir.

Além do mais, por vezes os sinais de gravidez, como enjoos e desconforto continuam. Assim, torna-se muito difícil a sua descoberta. É, portanto, importante que a sua gravidez seja devidamente acompanhada e que vá a todas as consultas.

Os sinais mais comuns de aborto retido são:

  • Sangramento vermelho vivo ou acastanhado
  • Dor pélvica
  • Desaparecimento de sintomas gestacionais
  • Ausência de continuação de crescimento da barriga

Semelhante a outras perdas, as causas para um aborto retido passam por:

  • Problemas cromossómicos
  • Malformações fetais
  • Problemas de saúde maternos
  • Idade, peso e abuso de drogas
  • Entre outros

Apesar de esta ser uma experiência traumática e de grande peso emocional, não há razões para perder a esperança. Há muitas mães que têm posteriormente gravidezes de sucesso e sem complicações.

No entanto, procure ajuda se precisar. Embora seja uma experiência solitária, não tem de sofrer sozinha.

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Identificar um aborto espontâneo

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Apesar de ser um dos tipos de perda precoce mais comuns, continua a ser pouco falada em termos práticos. Então, aqui, vamos ajudar a identificar um aborto espontâneo.

Geralmente, o sintoma mais comum de um aborto espontâneo, é a hemorragia vaginal e/ou dor pélvica.

Desde já, note que no início de uma gravidez, é comum que a mulher sangre um pouco. Normalmente, isto deve-se à implantação do óvulo e esta hemorragia pode ser considerada normal.

No entanto, é fundamental que discuta qualquer preocupação com o seu médico de família ou obstetra. Depois de conversar com o seu médico, este pode indicar-lhe que cuidados deve tomar.

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No evento de uma ameaça de aborto, pode ser recomendado repouso e serem necessários tratamentos específicos. Contudo, se for considerado um aborto em evolução, pode não ser preciso tomar mais medidas ou pode necessitar de internamento e medicação.

Sintomas comuns a tomar atenção para identificar um aborto espontâneo

Outros sintomas de uma perda precoce incluem:

  • dores pélvicas (entre a barriga e o útero)
  • fluídos vaginais
  • descarga de tecido vaginal
  • não sentir sintomas de gravidez como náusea, peitos sensíveis, etc., (note que estes sintomas podem sempre diminuir).

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Perda precoce

Aborto espontâneo: Causas Comuns

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Ainda que nem empre se possa identificar a causa, existem várias causas comuns do aborto espontâneo.

Se um aborto espontâneo ocorrer durante os primeiros três meses, a causa mais comum são problemas com o bebé (feto).

Caso acontecer no segundo trimestre, pode estar relacionado com alguma condição da mãe que não tenha sido diagnosticada. Para além disso, estas perdas tardias podem também ser causadas por infeções que podem resultar nas águas rebentarem prematuramente, dores ou hemorragias.

Causas comuns para um aborto espontâneo

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Defeitos cromossómicos

  • Estão frequentemente relacionados com abortos às 4-8 semanas de gestação.
  • Este defeito pode ocorrer durante a conceção e ainda que a sua razão não seja clara, resulta, maioritariamente em aborto.

Complicações relacionadas com a placenta

  • durante o desenvolvimento desta, se houver problemas, pode também levar à perda da gestação;

Causas comuns do aborto espontâneo: causas genéticas

Por norma as interrupções são mais comuns durante o primeiro trimestre, mas podem ocorrer durante toda a gestação. As causas mais frequentes são as trissomias;

Outras causas frequentes:

  • Infeções e problemas imunológicos
  • Estrutura do útero
  • Cervical enfraquecido
  • Certas alterações anatómicas, como as malformações uterinas ou miomas estão relacionados com abortos no segundo trimestre. 

Outros fatores que a colocam numa posição de risco:

  • Medicação sem indicação médica
  • Diabetes
  • Obesidade
  • Idade
  • Consumo de drogas
  • Consumo de álcool
  • Tabagismo
  • Pressão arterial
  • Lupus
  • Problemas de tiroide

Saiba mais sobre as causas do aborto espontâneo, aqui.