Sofrer um aborto espontâneo é das perdas mais solitárias e incompreendidas da sociedade. Afinal, é frequente ouvir que uma perda precoce é comum, mas pouco se fala do que isto acarreta e como lidar com esta perda assustadora.

A grande maioria das perdas gestacionais ocorre nos primeiros 3 meses – as primeiras 12 semanas, também conhecido como primeiro trimestre.
Existem estudos que declaram que cerca de metade das gestações terminam sem que a mulher se aperceba sequer que está grávida.
Um aborto espontâneo, que é um tipo de perda precoce, não se traduz numa repetição numa próxima gravidez – tudo depende da causa. As razões mais frequentes são alterações cromossómicas que acontecem singularmente.
Infelizmente, alguns abortos são considerados retidos, isto é, o corpo não liberta o saco gestacional, bebé e outro tecidos naturalmente e as mães terão, por vezes de se submeter a procedimentos médicos para a limpeza do útero.
Quando mais de três abortos consecutivos acontecem, considera-se que a mulher sofre de aborto recorrente e recomenda-se que siga um plano médico para que se possam fazer os testes necessários para esclarecer a situação e trabalhar para um resultado positivo no futuro.
Esta é, também, a altura em que conversas sobre a infertilidade devem acontecer, uma vez que algum fator pode estar a inviabilizar uma gravidez de sucesso.
Leia mais sobre possíveis causas para um aborto espontâneo aqui.
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